sábado, 28 de novembro de 2015

A história imortal do menino que não queria crescer

PETER PAN, todos já ouvimos falar no menino que não queria crescer; ele está presente desde sempre em nosso imaginário, assim como também a fada Sininho, o Capitão Gancho e a Terra do Nunca. Mas vocês sabem a origem dessa lenda magnífica? É sobre isso que quero tratar hoje.
Peter Pan entrou em minha vida assim como na vida da maioria de você, pelo filme da Disney, com toda sua alegria encantadora e inocência infantil, mas depois de ler o livro tive algumas surpresas. Eu duvido que exista alguém que não conhece esse personagem, mas ainda assim vale um breve resumo sobre a obra:
O livro se chama "Peter e Wendy" e conta a história da família Darling, que vive na Inglaterra do início do século vinte. Os Darling tem três filhos, a mais velha se chama Wendy, o do meio se chama John e o mais novo se chama Michael. Wendy era uma excelente contadora de histórias e Peter Pan adorava ouvi-las pela janela do quarto. Peter Pan é um menino que nunca cresceu, pode voar e vive na Terra do Nunca com os Meninos Perdidos. A Terra do Nunca é o lugar para onde as crianças vão quando dormem e lá vivem suas aventuras. Certo dia Peter perde sua sombra e Wendy o ajuda a costurá-la de volta a ele. Então Peter ensina ela e os irmãos a voar e juntos partem para a terra do nunca, onde vivem inúmeras aventuras envoltos de fadas, índios, sereias, piratas e etc...
Não fazia ideia de como esse livro era profundo, sentimental e incrivelmente perturbador. Para mim, Peter Pan era só um livro infantil, mas não é. Esse livro trata de assuntos fortíssimos como o abandono, o amadurecimento, a sexualidade e acima de tudo o amor fraterno, platônico e romântico. O livro é narrado como uma brincadeira de faz de contas, tudo pode mudar a qualquer momento e a ordem dos acontecimentos nada importa. A Terra do Nunca é o umbral da infância para a vida adulta e tudo tem sua simbologia oculta (as vezes não) e quando voltamos pra casa, o baque de realidade que recebemos é tão violento que nos arranca lágrimas. 
Esse livro nos obriga a relembrar de nossa infância, das coisas que perdemos com o tempo, da nossa inocência, de como tudo era palpável e visível, bastava ser imaginado. Esse livro me fez pensar em muitas coisas, é um tapa na cara. Desperta lá de dentro nossa criança perdida. Duvido que qualquer um que leu esse livro não correu pro quintal para brincar, ou abraçou o urso de pelúcia a tanto tempo guardado, ou mesmo quis olhar as fotos de infância para relembrar os bons tempos em que Peter Pan nos acompanhava.
Só posso dizer mais uma coisa: Leia! Leia e releia que vale muito a pena.

"- Por que adultos não voam?
- Porque desaprenderam a voar.
- Por que desaprenderam?
- Porque os adultos não são mais alegres e inocentes e desalmados. Só os alegres e inocentes e desalmados são capazes de voar"
- Peter e Wendy, 
J.M.Barrie 

O livro que adquiri é da editora L&PM Poket, esse livro não é só Peter e Wendy, também tem a rara narrativa "Peter Pan em Kensington Gardens" do mesmo autor. Estou lendo esse no momento e quando terminar teremos nossa resenha.

ROSAS PARA PETER E WENDY: 10 rosas vermelhas!
Até mais! 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

LEIA TUDO, POR FAVOR.

Vamos deixar bem claro aos cristãos menos esclarecidos e mal informados que a crucificação da transsexual não foi pra ofender a religião, o ato foi um pedido de socorro, foi pra lembrar que cristo também foi perseguido assim como os gays têm sido perseguidos por uma máfia religiosa, assim como os romanos perseguiram os cristãos no passado. Vamos esclarecer toda a gente pra não se tornar um cristão do mal, pra não se deixar manipular, pra não ser vítima de uma máfia de pastores gananciosos que só querem extrair montanhas de dinheiro dos fiéis, e pra isso esses pastores estão espalhando mentiras, medo, difamação, maldade, ódio e preconceito contra os homossexuais; vamos rogar aos cristãos pra que voltem a ser os cristãos do bem, que voltem a ser os cristãos de Cristo, aquele que, segundo a crença, espalhou apenas amor pelo mundo. Estou muito orgulhoso do amigo, o artista Dennis Dal Bello, foi ele quem fez a maquiagem perfeita que caracterizou a ativista transsexual que protestou na parada, gerando uma desnecessária polêmica ao representar Jesus de forma cênica, como muitos já fizeram sem causar esse alarde todo, nem essa injusta revolta. É uma babaquice o que tão dizendo... Não é ofensa nenhuma personificar Jesus cenicamente; o cinema faz, o teatro faz, os próprios católicos fazem, a madonna faz também. Pra eles (fundamentalistas que querem se aparecer) o problema foi uma transsexual fazê-lo. Então repudiá-la é preconceito deles. Vestiram a carapuça. A mensagem foi passada, o protesto foi bem sucedido. Parabéns a todos os envolvidos!
Do texto de Jean Wyllys, exalto os trechos: "Por que esses pastores e deputados-pastores e seu rebanho de ovelhas obedientes que não pensam não atacaram Neymar? Ora, pelo mesmo motivo que eles decidiram boicotar O Boticário por causa de uma campanha em favor da diversidade de relações afetivas" (...) "a preocupação dessa gente (os pastores) não é com valores verdadeiramente morais e éticos, mas tão somente com a perseguição sistemática de uma comunidade que é estratégica em seu avanço sobre as pessoas e a política por meio da exploração comercial da fé e dos medos que rende fortunas que, de tão obscenas, já foram parar na capa da Forbes!" (...) "Na falta de um repertório cultural mais amplo e da capacidade de pensar criticamente e de discernir; contaminadas pela estupidez disseminada na internet por fascistas apedeutas e vigaristas ocupados na exploração comercial da fé alheia; e interpeladas em seus preconceitos anti-homossexuais históricos e arraigados, as pessoas só poderiam mesmo embarcar nessa celeuma homofóbica, escrevendo seus insultos contra LGBTs e suas declarações de apoio aos canalhas manipuladores - sim, porque, na cabeça dessa gente, é mais grave uma recriação artística da crucificação de Cristo do que o uso do nome de Jesus para vender falsos milagres e vassouras ungidas e para pedir a senha do cartão de crédito de fiéis."
É isso.
Pense!
Liberte-se!
Ame!
Luz pra todos!


Texto de Kizzy Ysatis
faço minhas suas palavras.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Somos infinitos!

05 de maio de 2015
Queridos amigos,
Boa noite a todos. Espero que estejam bem. Eu estou quase chorando, ainda com o livro ao lado. Não deprimido. Extasiado! 
Eu jamais esquecerei As Vantagens de ser Invisível. É difícil, hoje em dia, eu me identificar tanto com um livro. Fazia muito tempo que não lia algo assim tão humano e sensível. Nessas narrativas, enfrentamos um monstro que todos conhecemos, mas que é único para cada um de nós. Sem bruxas, zumbis ou vampiros. Muito pior. Descobrimos aqui a adolescência!
Escrito pelo cineasta Stephen Chbosky, As Vantagens de ser Invisível entrou em minha vida por sua adaptação para o cinema em 2012 (escrita e dirigida pelo próprio autor), uma época difícil em minha vida; eu estava deprimido, em um relacionamento desastroso em que eu me sentia preso e não podia ser eu mesmo. Pensava na morte e chorava o tempo todo. Não encontrava meu lugar no mundo e tudo o que eu mais queria era sumir. 
Assisti ao filme sem saber do que se tratava, atraído pelo elenco de atores que eu gostava, mal sabia que ao final do filme eu teria uma crise existencial, cairia no choro por horas e horas e não por querer sumir, mas por estar feliz pela primeira vez em meses; eu ria e chorava ao mesmo tempo e ninguém entendia o que se passava, mas eu sim e não saberia explicar a ninguém. Nem sei o porquê de eu estar dizendo isso, mas vamos continuar.
Não sabia que existia o livro e não comprei o filme (ainda não sei por que), mas fiquei pensando muito nele e o indicava sempre que podia. Queria que todos assistissem, mas ninguém se interessava e isso me torturava. Não conhecia ninguém que o tivesse assistido para poder conversar (francamente, eu não tinha nenhum amigo na época). Céus como isso me perturbava! Assistia ao filme de vez em quando pela internet e sempre chorava no final. Inevitável.
Então descobri o livro, não o li por receio (acho), não o comprei, não o pegava pra folhear na livraria, mas ele sempre estava lá, me encarando e dizendo: "Na melhor hora, Igor, na melhor hora".
E foi quando as coisas finalmente melhoraram, meu relacionamento desastroso teve um fim (!!FINALMENTE!!) e eu encontrei o verdadeiro amor da minha vida: Kizzy Ysatis. Nessa época também convenci minha irmã, Fernanda, a assistir o filme comigo e ela adorou. Não teve as choradeiras. Ela adorou como adora Harry Potter ou Jogos Vorazes, adorou como a um filme e só, mas, para minha surpresa, num piscar de olhos ela estava com o livro comprado e só não começou a ler de imediato porque ainda estava apaixonada e se aventurando em O Clube dos Imortais.
Lá estava o ele, junto com os outros. Tão perto... cheguei de mansinho, olhava a capa, folheava uma página ou outra e quando dei por mim já estava lendo, mas fui interrompido quando estava na metade da leitura. Nanda havia terminado de ler o Clube e queria ler esse, então cedi a ela.
Passou-se quase um ano até eu pegar As Vantagens de ser Invisível novamente, desta vez foi o exemplar do Kizzy, que também não havia lido, mas também adorava o filme. Retomei a leitura do início para relembrar. Mergulhei em suas páginas e em duas semanas pude sentir tudo. 
O livro é epistolado, conta por meio de cartas, a história de Charlie, o rapaz que as escreve. Charlie tem de quinze anos, acaba de ser inserido no ensino médio e se sente deslocado, deprimido, incapaz e sozinho após a morte de seu único amigo por suicídio e para sobreviver ele observa o mundo ao seu redor. Dessa forma percebe que não está sozinho, pois os invisíveis estão em toda parte e não são apenas calouros como ele. Ainda inseguro, Charlie arrisca se aproximar de um rapaz que parece legal, Patrick e, para sua surpresa, ele o acolhe logo de início como amigo. Desta forma ele conhece Sam, irmã adotiva de Patrick, garota mais velha por quem Charlie se apaixona logo de cara. Agora, seus novos e únicos amigos lhe apresentam o submundo dos deslocados que, ao contrário do que muitos pensam, é muito mais doido, complexo e divertido do que a maioria das tribos escolares. Um mundo de sexo, drogas e rock 'n' roll, onde tudo o que querem é encontrar a música certa que provoca o impulso perfeito para se sentirem infinitos.
Muitas passagens me faziam pensar, como a frase: "a gente aceita o amor que acha que merece", ou "acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas" e também essa: "Me sinto infinito". Em momentos eu paralisava, ficava olhando as palavras sem lê-las, apenas pensando em como sou feliz agora e como eu era melancólico. Eu era como Charlie e como Charlie fui evoluindo aos poucos, experimentando, conhecendo as pessoas certas e me sentindo infinito, superando a mim mesmo e quebrando os grilhões de minha própria existência.
Acredito que todos deveriam ler este romance, filosofar sobre como a juventude é assustadora e divertida. Não tinha me dado conta disso de uma forma tão intensa antes de lê-lo.
Obrigado, Charlie!
* 9 rosas vermelhas, pois avalio o livro como um todo e apesar da história ser perfeita, houve erros gráficos e descuidos do autor em relação a suas referências. Fora isso, vale muito a pena. 
Com amor,
Igor

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Duplamente PERPÉTUO!

Olá, meus queridos amigos que a tempos não leem o meu falar. Estou aqui hoje para lhes contar uma adorável loucura, ou melhor, duas! Histórias capazes de fazer os mais frios soltarem suspiros de owwww e os mais sensíveis dedicarem horas a fio a contemplar essa deliciosa obra de arte. Mas sem mais delongas, eu lhes apresento Os Pequenos Perpétuos!
Muitos podem conhecê-los do universo de Sandman, criado por Neil Gaiman e estão absolutamente certos. Sonho, Morte, Destruição, Desejo, Desespero, Delirium e Destino são os sete irmãos que traçam juntos nossa linha da vida e que protagonizam as dez sagas de Sandman. Mas nessa nova perspectiva do universo de Gaiman, a artista plástica Jill Thompson nos traz duas aventuras dessa família da época em que ainda eram criancinhas muito fofas. Deixando de lado o terror jovem-adulto para trazer dois livros de graça e beleza mútua que qualquer criança iria adorar ouvir antes de dormir. 
É necessário enfatizar que essa não é a primeira aventura dos pequenos perpétuos já publicada, na 40° edição de Sandman intitulada O Parlamento das Gralhas, Jill Thompson foi a quadrinista selecionada para ilustrar uma pequena história sobre Sonho e Morte quando crianças e a fofura japonesa que ela deu aos personagens causou comoção geral dos fãs que logo imploraram por bonecos e posteres dos Pequenos Perpétuos e como maneira de lucrar, a DC Comics produziu a família inteira em bonequinhos de pano, além de estatuetas de resina e mais tarde viria aparecer os dois livros escritos e ilustrados por Jill.
Mas até então eu não sabia de nada disso.
Eu sempre fui um fã da saga Sandman, mas até então não sabia da existência dos pequenos perpétuos, mas um dia, Kizzy Ysatis, o amor da minha vida, apareceu com um embrulho maravilhoso que continha dentro dele o primeiro livro dos pequenos perpétuos que imediatamente se tornou o meu xodózinho e que li numa assentada, mas muitas vezes eu o pegava para admirá-lo. Todas as ilustrações são perfeitas, aquarelas de sensibilidade e suavidade impressionante e cada uma delas me encantou mais do que a outra.
Mas não parou por ai, logo depois do encanto do primeiro livro, eu vi na banca novamente a carinha dos pequeninos me olhando de outro livro e eu berrei no ouvido do Kizzy: "Fizeram a continuação!!!", imediatamente compramos entusiasmados e esse não deixou a desejar, apresenta uma história tão fofa e cativante quanto o primeiro livro e as artes se não estão no mesmo nível estão ainda melhores. amei e super recomendo a não só os fãs da saga Sandman, mas a todos os admiradores de belas artes e se você tem filhos ele/ela vão adorar ouvir antes de dormir e acredito que você também.
Os pequenos Perpétuos 1 e 2
Mas agora pra acabar, dou minhas rosas.
Os pequenos perpétuos 1: Dou 9 rosas, pois achei um ou dois errinhos no texto, mas nada grave.
Os pequenos perpétuos 2: Dou 10 rosas, simplesmente perfeito!

Até mais!

sábado, 15 de novembro de 2014

Fotos da tarde de autógrafos de Kizzy e Giulia

Olá pessoas do mundo. Hoje aqui não venho falar muito, mas devo aqui postar as fotos da magnífica tarde de autógrafos de Giulia Moon e Kizzy Ysatis na loja 13 Profecias Gothic Mystic da Galeria do Rock e além das fotos da tarde em si, disponibilizo um ensaio meu como o Vampiro Luar e de Cínthia Arruda como Elaine de Voltaire, a matriarca das sibilas rubras. Ambos os personagens fazem parte dos cânticos do paralelo noturno de Kizzy Ysatis.
Bom, curtam as fotos.

Kizzy, Cínthia e eu chegando pra arrasar.
Encontrando com Giulia Moon que estava linda!
Todos lindos! ^^
Conseguem encontrar o Kizzy e a Sibila Cínthia?
Elaine de Voltaire e o Vampiro Luar
Mais uma foto do povo reunido
Na frente da loja, só tinham olhos para nós!
Mesa espírita com muitas gargalhadas
Adorei esse (gif by Adriano Siqueira)

Criador e Criatura
Criaturas da noite, naturalmente belos.


ENSAIO VAMPIRO LUAR






ENSAIO ELAINE DE VOLTAIRE







Bom, é isso, meus amigos. Espero que tenham curtido.
Um beijo a todos.
Até a próxima!
^_~

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Tarde de autógrafos de Kizzy Ysatis e Giulia Moon


Para aqueles que perderam o lançamento de Eterno Castigo, de Kizzy Ysatis e Flores Mortais, de Giulia Moon, que aconteceu na Bienal do Livro de São Paulo e ficaram se remoendo, desejando estar lá. Pois então a solução para os seus problemas está neste post. REVIVAL DA TARDE DE AUTÓGRAFOS!!!! Isso mesmo!! Eles estão de volta para recebê-los caros fãs de dentinhos pontiagudos e anéis de prata. então não perca tempo e anote em sua agenda para comparecer dia 08/11/14 na Galeria do Rock na loja 13 Profecias Gothic Mystic, a partir das 14:00h.
Estaremos esperando por vocês!
NÃO PERCAM!!!
P.S.: Quem vier com a melhor caracterização de vampiro ou bruxa ganhará um livro de presente de cada autor, então caprichem no visual heim!!
^_~

O corvo e o Rouxinol

Seja bem vindos à escuridão eterna...
Como têm passado?
Há quanto tempo não nos vemos. Muito tempo...
Quais são sua novidades? 
De minha parte tenho muitas, aos poucos contarei.
Contarei uma agora. Ou seriam duas?
Uma novidade dupla. Sim, é isso!
Uma novidade vampiresca!!

Bem, para os que ficaram antenados já não é mais novidade, pois todo aconteceu em agosto e estamos agora em outubro, mas mesmo assim vale contar. O que falo aqui é sobre dois livros (bendita seja a inspiração, voltei a fazer resenhas!!). Um é Eterno Castigo, de meu amado Kizzy Ysatis - conhecido pela premiada obra "O Clube dos Imortais" - e o outro é Flores Mortais, da dama rubra do terror Giulia Moon - conhecida pela série Kaori, que mescla os costumes e a sedução do antigo Japão com a agitação e as noites da São Paulo contemporânea. 
Venho acompanhando o projeto desses livros desde o princípio, quando, em uma mesa de restaurante, Giulia me revelou que estava reunindo seus melhores contos vampíricos em um único volume que se chamaria "As Vampiras" (depois veio a se chamar "Flores Mortais"). Que viria a ser sua próxima publicação. E agraciou Kizzy (também presente) com essa sugestão. Pois então, ambos estavam no mesmo barco e eu, intimo de Ysatis, pude observar, opinar e aprender com o desenvolvimento dessa ideia. Mas faltava algo mais. Um toque de inovação. Foi quando surgiu a ideia da união com o primeiro crossover da literatura vampiresca nacional.

Para aqueles que desconhecem o significado da palavra crossover, ela reflete a união de dois universos diferentes em uma unica história. Por exemplo: Se o Homem Aranha, que é do universo Marvel, e o Batman, que é do universo DC, se encontrassem em uma única história, estariamos diante de um crossover. Entenderam? Ok, podemos continuar.

Adivinhem quem é a capa do livro!
Cada autor então ficou encarregado de criar um conto em que o principal personagem de cada um se encontrasse. Nesse caso, o vampiro Luar, de Ysatis e a kyuketsuki Kaori de Moon. E assim foi feito. Decidiram então contar como esses vampiros se conheceram e do que esse encontro resultou. Giulia então criou o conto: A exótica dama oriental e o inesperado Luar, que narra o primeiro encontro desses seres perpétuos no início do século XX e Kizzy então nos entrega por fim uma noveleta, intitulada: Perfume para Kaori, que já nos anos 50 narra o acerto de contas entre os dois.
Ambos os livros são lindamente ilustrados, cada qual por seu autor e foram publicados no dia 30 de agosto de 2014 na Bienal do Livro de São Paulo no estande da Giz Editorial.
O lançamento foi um show a parte. Giulia estava caracterizada como uma bela dama japonesa e Kizzy trajava sua clássica cartola e sobretudo esvoaçante. Mas não era somente eles que estavam bem vestidos. Em comemoração ao crossover, que era a atração principal, Luar e Kaori também estavam presentes e Luar era ninguém menos do que eu, euzinho! E de Kaori estava minha querida e lindíssima amiga, a atriz Cínthia Arruda. Foi uma experiência única que jamais vou esquecer.
Abaixo posto as fotos do lançamento e logo depois dou minhas rosas.



Sim, ele voltou. Luar!
Mas dessa vez não está sozinho,
do longínquo Japão surge Kaori. 
Os criadores com as criaturas
E mais cosplays apareceram, além de Luar e Kaori,
os personagens do conto "As vampiras de Kenshin" e
Omitsu, do livro "Kaori e o Samurai sem Braço"
estavam presentes também.
Eterno Castigo e Flores Mortais
Luar, Kizzy e Kaori
Omitsu e Kaori fazendo graça kkkk
Claro, com tanta agitação, precisamos fazer uma boquinha kkkk
E por fim todo o elenco reunido!
Banzai!!!
Espero que tenham curtido. Lenham os livros! eu recomendo.
Rosas para Flores Mortais: 10 rosas vermelhas
Rosas para Eterno Castigo: 10 rosas vermelhas.
Eles merecem!!!

P.S.: Confira também o Making off da capa do livro Eterno Castigo:
Parte 1
Parte 2